Máximas do Livro
1. A incapacidade de se achar uma solução, quase sempre, não está associada à dificuldade de
raciocínio, mas sim a uma distorção no foco do problema.
2. Dê asas a imaginação. Deixe a censura e o descarte para a hora da análise de consistência
da abordagem.
3. Nem sempre o problema é insolúvel, mas a visão do mesmo é que está equivocada.
4. É tão comum negligenciar restrições dadas na descrição do problema, quanto acrescentar
restrições inexistentes na sua descrição.
5. A insistência num foo pode levar a exaustão, mas a diversificação na análise pode mostrar
a solução.
6. A anotação sistemática de uma linha de raciocínio ajuda a perceber os equívocos cometidos
e a enxergar novos caminhos.
7. Um problema complexo, quase sempre, é uma extensão de um caso elementar.
8. Quase sempre, um grande problema pode ser decomposto em problemas menores.
9. É preciso verificar sempre, se não estamos impondo restrições que não fazem parte
do problema.
10. São os detalhes da descrição dos problemas, que indicam os caminhos a serem
abandonados ou seguidos na busca da solução.
11. O diagrama é um ótimo elemento de visualização do problema, pois amplia a sua
capacidade de análise.
12. Cuidado, a trivialidade da resposta, quase sempre, é um indicativo de que se tomou um
caminho propositadamente enganoso.
13. Para problemas algébricos, refazer o caminho descrito é, quase sempre, um bom começo
para visualizar os meandros da questão.
14. Não se precipite em responder, submeta humildemente as respostas encontradas a testes
de consistência com os ditames do problema.
15. Não se subestime, é na diferenciação de pensamento que surgem as novas respostas.